DISTÂNCIA
Rio, 02/04/2008.
Quis me desfazer deste amor doente,
Este querer que vaza de alma pura
E dele fiquei cada vez mais carente,
Até hoje não houve completa cura.
Quis entender e buscar toda a razão
Deste puro amor e por te querer tanto.
Deixei raciocínio, pensava coração,
E sofri e me gastei por ti. E quanto!
Pensei compreender este amor-paixão
Nos pedaços que revolvi dos escombros
E feri-me levando tudo em meus ombros;
E até as pedras da mais pesada ilusão.
Tinha mais belo amor, era uma constância,
Mas agora, de ti, consola-me a distância.
SEDNAN MOURA