DOIS PONTOS
Rio, 20/04/2017.
Abelha
Na
Telha
Pousas
Amarelada
Na
Cor
Listrada
De
Preto
Zumbindo
Na
Cobertura
De
Barro
Querendo
Voar
Pras
Flores
Do
Jardim
Da
Casa
Descorada
Do
Tempo,
Abandonada.
Hoje
Reles
Mansão
Que
As
Portas
Rangem
E
Gemem
Chorando
Com
O
Vento
Que
Passa
Silvando.
O
Mato
Crescido
Abraça
Comovido
A
Moradia
Que
Foi
Um
Dia
Feliz
E
Cheia
De
Alegria,
Mas
Que
A
Abelha
Na
Telha
Não
Sabia
E
Zumbia.
SEDNAN MOURA