Rio, 24/02/2007.

O quadro tem um monte ao fundo
E um céu tão azul que chega a doer
E tem o mais lindo sol no alvorecer
Parece não fazer parte deste mundo

Um vale adornado de verde e pedras
E um grito ecoa cheio de melancolia
Por que no conhecimento não medras,
Ó mão, tu que destróis a ecologia?

A nossa casa está virando carvão
O nosso teto tem enorme cratera
Corramos! Por que tanta espera?

Temos que nesta obra por a mão!
Vamos ficar perdidos no deserto
E o ouro vai valer nada por certo!

SEDNAN MOURA