EM NEGRITO
Rio, 24/10/2006.
Quero demonstrar o negro da história,
As páginas negras que se escreveram,
Nas lamas pretas em que se meteram
E as folhas negras de duvidosa glória.
Quem pode entender tantas falcatruas?
As privatizações foram efetuadas cruas
Por baixo do pano negro, camelô de rua
Vendendo para deixar uma Nação nua.
É a política da inocente globalização
Para patriota que pensa no bolso cheio.
Ah! Se o povo usasse o voto como freio!...
Quem pode amar a Pátria com o coração
E deixá-la linda como o seu povo desejou?
E não ser o boca-suja que o Pendão beijou!
SEDNAN MOURA