Efuturo: ENFIM LIVRE

ENFIM LIVRE

Rio, 27/09/2007.

Se me perguntasses se te amo ainda
Eu não poderia esconder a verdade,
O meu olhar me denuncia na saudade
E tenho querer enfermo que não finda.

Estou agastado, pois não há reciprocidade.
Preciso me curar deste amor doentio
Que me causa febre e grande calafrio.
Preciso despertar para esta realidade!

A tua indiferença me causava arrepios
E as desculpas eram tão esfarrapadas.
Tua voz, entre dentes, soava como mios.

Antes, amor de verdade, como fingia!
E me dava por amor mentiras empanadas.
Como fui cego e tolo! Ver não queria!


SEDNAN MOURA