Rio, 18/09/2004.

Comigo andava e sempre sorria
Com palavras de amigo falava,
Rebuçando, sua boca escancarava...
Era passarinheiro e eu não sabia!...

Eu lamentava quando nele doía
Seu rebento, minh’alma preocupava,
Diante do Pai eu suplicava...
Que mentia eu não sabia!...

Coração aberto, a mão estendia,
Com toda sinceridade eu falava
Não era amigo e eu não sabia!...

Se alguém ao contrario contendia
Eu buscava defesa e não calava
Não me amava e eu não sabia!...

SEDNAN MOURA