EX - CORDE
Rio, 23 de janeiro de 2003.
Dentro d’alma a dor tremenda
Dum espírito ferido sem causa,
Do espelho de olhos na fenda
Das rachaduras feitas sem pausa.
O espírito em lágrimas mergulha
E a alma sofrida dos rebuços
Das palavras tais quais agulhas,
Que deixam o peito em soluços.
E a razão da razão tem os egos,
Mas agora são pontiagudos pregos
Que provoca na alma dor horrenda.
E o coração sofrido no peito
Não lhe deram qualquer direito,
Só palavras que fazem a dor tremenda!
SEDNAN MOURA