FIM DE AMOR
Rio, 14/09/2007.
Teu espírito anda, de mentiras, povoado.
Teu ouvido se deixou levar por falácias,
Palavras mecânicas que se fingem acácias
E cegam o coração iludido e deslumbrado.
O teu ser agora corre como fugitivo
E se distancia do amor de verdade
E professas que tens, hoje, a liberdade,
Até pareces livre, mas de querer cativo.
Eu te vejo assim fora da razão e peno,
Pois percebo que a tua mente desvaira
E que de ti recebia não amor, mas veneno.
Quero te dizer que vou vivendo sem mágoas
E, hoje, uma frase pra te dizer na mente paira:
Todo aquele amor, ontem, afoguei nas águas!
SEDNAN MOURA