HÁ UMA SAÍDA
Rio, 14/09/2006.
Sou dentro da mente um atleta
Porque alcancei a palavra que fugia.
Sou apenas um simples poeta
Exercitando as palavras do dia a dia.
Salto todos os obstáculos pungentes
Colocados à frente por certas gentes
E dão-nos palavras cheias de blandícias,
Na “beleza” de intrigas, reles carícias...
Levanto o peso de palavras frias
Como me custaram!... E tu te rias
E com um abraço-amigo, fingias!
É-me penoso nestes vocábulos pensar,
Pois que ferem e, ao fim, podem matar.
Há uma saída, se compungido, o perdoar.
SEDNAN MOURA