HIPÓCRITA!
Rio, 09 – 10/11/2007.
Perdeu-se no tempo de vento
E fez-se como grande enleio,
Não quis tomar todo o alento
E recuou do caminho estando no meio.
Deixou-se seduzir pela palavra suave,
Fez-se de surdo não escutou sabedorias,
Quis tirar o cisco e tinha uma trave
E se ufanou em todas as fantasias.
Albardou a estultícia e se foi sobre ela,
Inchado, Discursava em cada esquina;
Abrindo sua comporta de água impura.
Estava vestido de soberba e só dela,
Despótico, julga estar sempre por cima;
Arrogante que dispensa da alma a cura.
SEDNAN MOURA