IMENSO MUNDO
Rio, 08/09/2006.
Ó águas da alma do ardente rio
Que corre suave pela lembrança,
Às vezes, me torna como criança,
Ou me leva a momento sombrio.
E se acordo numa manhã quando
Os pássaros cantam quase chorando,
O céu se mostra triste não azulando
E o sol sem a alegria se acanhando.
E, às vezes, isto há dentro de mim,
O meu imenso mundo se faz assim
Pelos vocábulos astuciosos e reles!
Sinto arrepios nas minhas peles
E tudo parece estar desabando,
O amor de palavras acaba quando?
SEDNAN MOURA