LIVRE ARBÍTRIO
Rio, 30/08/2007.
Há almas que estão em ruínas
E quase mortas deitadas no pó.
Que esbroaram as mãos assassinas
Beijadas das bocas que mordiam sem dó.
Por que a alma assim se fascina
Das palavras suaves de bocas risonhas?
Por que não pára e pensa e raciocina
E deixa de ouvir as bocas medonhas?
Há almas de olhos fechados pra não ver
E seguem um caminho que tem sofisma
E tapam os ouvidos pra não ouvir, vão morrer!
Há almas cegas com olhos sem enxergar
Que soberbas andam em falso carisma
E fogem da Luz que as quer alumiar.
SEDNAN MOURA