O ERRO
Rio, 16/06/1999.
Batem-me às costas sorrindo,
Abraçam-me e estão fingindo,
Falam-me de plena confiança,
Mas procedem como uma criança.
Olham e nada podem ver,
Pois o buscar está nos seus corações
E manifestam variadas razões.
Desdobram-se mostrando um conhecer
Se sorriem, faltam com a verdade,
Pois seus olhos mostram outra realidade,
Dominados por pensamentos abstratos.
O que querem ver ou saber?
Ao espelho poderão conhecer
Se postos mirarem seus retratos.
SEDNAN MOURA