OBRAS DO AMOR
Rio, 14/03/2006.
Ao mundo está sempre aberto,
A poesia aponta para o certo
Usando da razão, pensar e conhecer.
Faz deixar a alma de sofrer?
Há conceito preso ao amor
Que ultrapassa em muitos anos
E está além do limite dos planos
E cede ao coração suave dor...
Quem pode tirar do coração este abstrato?
Não há como cortá-lo ou pô-lo num prato,
Nem mesmo sua fórmula definir.
Comemos ou bebemos o amor sem sentir
E sem percebermos somos acometidos,
Presos sem correntes, feridos e vencidos.
SEDNAN MOURA