NO TRÂNSITO DA EXISTÊNCIA
Sou motorista do meu corpo
Dirijo com atenção
Nas estradas desta vida
Obedeço a sinalização.
Ando a oitenta por hora
Como na placa esta marcado
Se eu passar dos cento e vinte
tenho o coração enfartado.
Mão única eu já sei
É a estrada do casamento
O retorno é difícil
Provoca engarrafamento.
Cuidado curva a direita
Diminuo a velocidade
O amor é perigoso
Só posso dar amizade.
Proibido estacionar
Ali não fico parado
É um coração apaixonado
Jamais será ocupado.
Pelas estradas da vida
Escola: Atenção
Paro aí ...Para as crianças
Donas do meu coração.
Quando não é preferêncial
Eu ando devagarinho
Pois pode aparecer, alguém do mal
Atravessando o meu caminho.
Nas noites longas e escuras
É perigoso dirigir
Por isto eu prefiro.
Deixar meu corpo dormir.
Repousar se alimentar
Paro o corpo é fundamental
E o bom motorista...
Respeita o bem, evita o mal.
Publicado no site: 20/09/2009