Efuturo: AS VEZES ME SINTO TÃO NADA

AS VEZES ME SINTO TÃO NADA

As vezes me sinto tão nada
Me sinto que sou só.
Poeira a beira da estrada.

Sinto-me ...
Tomada de grande insegurança.
E as vezes...
Choro como criança.

Escrevo uma poesia
Sobrecarregada de emoção
Me perco nas palavras
Geme de dor meu coração.

Me pergunto porque?
Rumo por caminhos obscuros
Se já fui uma prisioneira
Fugi escalei o muro.

Gritei com toda força capaz
Liberdade, liberdade!
Busquei apoio, fiz amizade.

Fiz amigos leais...
E de mãos estendidas fui recebida
E foi assim...
Que dei prosseguimento a minha vida.

E como gaúcha guerreira
Ressurjo em meio a poeira.

Me transformo e me formo
Grito e fico agitada
Sem o calor da amizade
Minha vida...
Seria...
Tão nada.




Publicado no site: em 14/09/2009