QUEIMADA
Rio, 11/01/92.
O sol ilumina a trilha,
A relva contorna com seu verdume,
Ao fundo a espessa floresta
Distante, do monte, o cume.
E ao longe o lume
Do fogo no que resta
Queima, consome a floresta,
Estraga a paisagem...
Tira a inspiração do poeta,
Permeia a visão do pintor
Arrancando o que resta...
O quadro sem verde e triste,
A poesia sem rimas
Arranca lágrimas...
SEDNAN MOURA