Caos e Concreto
Daqui eu vejo todo o caos, o barulho, o movimento constante
Inúmeras luzes ofuscam a minha visão, me cegam para o que é mais importante
Eu vejo intermináveis percursos dentro de incontáveis trajetos
Todos repletos de desejos frustrados, vaidade e concreto
Os carros circulam na mais alta velocidade
Assim é uma noite comum aqui na cidade
No meio de tudo, mas, em meio a nada
Milhões de caminhos distribuídos em tantas estradas
A cidade é tão grande, mas, ao mesmo tempo tão pequena
Ela desvenda verdades enquanto permanece ingênua
Aqui as horas parecem segundos que terminam com um olhar
A vida anda tão acelerada que tentamos não piscar.
Escrito em parceria com Cheila Azevedo