Efuturo: NÃO SEI O QUE RESTOU DE MIM

NÃO SEI O QUE RESTOU DE MIM

Não sei o que restou de mim
Depois desta longa caminhada!
Sou um pouco tudo
Outras vezes...sou nada.
Poeira pó da estrada!
Foi cegueira em minha vida
Dor dilacerando meu ser
Fez-me forte, guerreira.
Uma voz ecoava, tu podes vencer!
Mas quantas vezes cai
Perdi minhas forças e a vontade
Mas sempre juntava
O que de mim sobrava
seguia desconjuntada ou pela metade
A estrada era longa
Eu eu percorria minha jornada!
Sabia que não podia parar.
A vida é como andar de bicicleta
Se parar de pedalar a gente cai
Ou fica estagnada e amparada.
Em uma sombra, que sera o nada!