SONETO PRA ELES
Rio, 07/08/2011.
Eram eles que fingiam amar,
Que matavam sem matar,
Que feriam em suaves blandícias,
Que rebuçavam tantas malícias.
Eram eles que descreviam o Amor,
Que exaltavam da Roseira a Flor,
Que faziam lágrimas correr
E aos poucos matavam, pra fazer sofrer.
Eram eles que moviam o sino,
Que sabiam cantar o hino,
Que despedaçavam todo coração.
Eram eles mais puros que ouro fino,
Mais prumados que sol a pino,
Mais perfeitos que toda a Criação!
SEDNAN MOURA