TEATRO
Rio, 05/05/2003.
Dramatização das palavras na mente
Num palco imaginário na quimera
Armado sobre teias de uma pobre era
E atores (em atos) palhaços somente.
E o primeiro ato uma bacia de letras
Jogadas no palácio das mutretas
E são ditas palavras sem sentido
Que dão comichão e riso ao ouvido.
E no último ato são baldes de leis
Que são jogadas do rico castelo
Cumpridas com sorrisos amarelos.
Quando acordei já passava das seis
E estando ainda como o que sonha
Ouvi o refrão: Isto é uma vergonha!
SEDNAN MOURA