TORPE
Rio, 17/12/2008.
Selecionando os sentimentos doídos,
Localizando momentos sofridos:
As palavras ditas desprovidas de pudor
E tão carentes do puro e doce amor.
Agastei-me aparando todas as bordas
E o ódio quis laçar-me com suas cordas.
Queria viver o amor em toda plenitude,
Mas esperava tua mudança de atitude...
Teu proceder causou-me forte choque,
Navegavas oceano poluído e imundo;
Viraste canção pérfida de pérfido toque.
Perdeste o norte da verdade e da retidão:
Levas a vida torpe; és poço sem fundo,
És noite sem estrelas e luar... És escuridão!
SEDNAN MOURA