Solidão!
Pensei em ti nesta manhã
A chuva começou lenta
Atendi ao apelo do meu coração
Agora, não mais acorrentada...
Lembrei-me
Do fio invisível de esperança
Que levantava meu corpo frágil
E confesso...
Ter me sentido pequeno
E a minha dor, imensa.
Essa dor da saudade
Que rouba de mim à vida
Tão extremo foi o meu medo
Ao descobrir, que até meu sono...
Sumiu do quarto
Mas, sei que teu imenso
Abismo de encantos
Tragou-me por inteira
E; pensando em ti...
A tua ausência transformou
Num canto de solidão
Apenas fecho meus olhos
E deixo que a noite passe
Pois, chega o amanhecer infinito...
Com uma claridade meia-luz
Que sufoca meus sentimentos
Porque a vida não parece existir
E sim, um grande céu vago;
E irado sobre mim
As lágrimas banham meu rosto
Não poderei viver no silêncio
A luz!
Morre em meus olhos
E outra história
Terei que contar!