MADEIRA II (ilha)
Rio, 10/08/2013.
De longe voando em ti pouso,
Admiro-te, fico pássaro sem canto.
E tuas curvas olhar eu ouso
E amo-te do coração e quanto.
Teus montes ferem as nuvens sem dor
E o céu para ti mostra seu sorriso.
Sou pedra calada estática de amor,
Estou sedento por ti e te preciso!
As águas que banham teu corpo
Depois vozeiam nas cachoeiras
E pássaros cantam em cada horto.
As nuvens aos cumes dizem segredos,
As relvas se derramam em brincadeiras
E teus lindos abismos causam-me medos.
SEDNAN MOURA