Um clarão cegou as pessoas
deixando-as sem rumo,
uma névoa encobriu
este mundo destruindo as esperanças,
construções em pó ficaram,
não sobrou nada,
existência agora vazia,
de um mundo destruído
na cegueira de quem via,
mas não queria enxergar,
matas devastadas,
gritos que se calaram,
nada que se possa fazer,
fome , epidemia, sofrimento,
não há perdão, só gemidos
da agonia de uma visão dantesca.


Alexandre Brussolo (29/04/2009)