A jovem guerreira
Vi minha descendência ser dizimada por loucos guerreiros medievais
O sangue se misturou a água dos rios e a terra de onde saía nosso alimento
E ainda pequena fui levada para longe, para ser escrava de terríveis chacais
Começando assim meu calvário perpétuo, no qual mergulhei em sofrimento
Os tempos passaram como as nuvens no céu e meu corpo foi torneado
O primeiro carniceiro que tentou me possuir enterrei a lâmina em profundidade
Os outros castigaram-me, pendurando meu corpo sedutor por dias num beirado
Mas meu ódio foi maior e resisti, escapando numa noite de grande obscuridade
Nômade, passei lutar em guerras que não eram minhas e nelas tornei-me guerreira
A morte e o sangue passaram a ser parte de mim e o amor de mim foi retirado
Em batalha deparei-me com invencível que avançou para mim em desabalada carreira
Lutamos e nossas forças foram medidas, fui vencida e ele se mostrou honrado
Poupou minha vida e levou-me a sua alcova e lá cerceou minha liberdade
Aproximou-se devagar e beijou-me docemente, tentei resistir, mas a doçura
A doçura de seus lábios arrebataram minhas forças e ele me acariciou sem maldade
Rasgou minhas roupas e agarrou meu corpo, possuindo-me com amor e ternura
Ai! Que t...!
Robert Thomaz