UM RIO-PARDENSE LONGE DE CASA
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Um Gaúcho rio-pardense quando se encontra longe de casa
Sofre as angústia da ausência e a ânsia de querer voltar.
Sonha em rever a querência
E abraçar seus amigos-irmãos
Na impossibilidade, suaviza a saudade,
Sorvendo o doce do mate amargo, a erva,
Transmite-lhe as energias do povo rio-pardense.
Nostálgico, se faz em lembranças dos áureos tempos.
Por igualdade, filhos rio-pardenses pegaram em armas
Para em combate exigir da tirania melhorias e igualdade
Se fizeram vencedores galopando pelas coxilhas dos pampas
Levando no ombro a bandeira invicta do Rio Grande do Sul!
Este gaúcho rio-pardense não lutou, mas é guapo,
Sente a falta, mas persiste em princípios e bravo resiste,
Pois existem razões para continuar ausente,
O certo cumprir de seus deveres fica na palavra,
Não precisa por assinatura em seus dizeres.
Aquenta o afastamento sustentado em seus brios
E para amenizar a carência de afeto da terra pátria
Para os irmãos rio-pardense não se esquece no diário
Em exaltação amigáveis escrever poemas direcionados
Para virtualmente, a todos enviar belas mensagens.
- Recebam um abraço abagualado desde saudoso vivente,
um guasca nato, que por terras longínqua anda a gauderiar.
Unidas estão duas saudades, da terra natal e da parentaia
Mas em necessidades por hora é preciso assim permanecer,
Escolhas foram feitas e por elas não se deve esmorecer,
Pois não se entrega facilmente um destemido peão, que,
Foi parido em cima de pelegos lá nas plagas de Rio Pardo.
Elio Moreira - Rio Pardo - Torres – RS OPB - Brasil