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Da infância poética a vida adulta patética.

Tudo na infância é um doce encanto, enquanto nela, por tão pouco nos maravilhamos tanto. Tudo é uma maravilhosa novidade, alegrias com as simplicidades. É na infância que a vida nos confessa seu grande “segredo” da felicidade, que ao crescermos o transformamos num grande “mistério” da humanidade.

Mas na infância a vida é tão nova e recém-chegada, preocupamo-nos em apenas vivenciá-la, e mais nada. Nos anos de nossa infância queremos apenas querer, sem nos preocupar do porquê, do para quê, em ter, mas apenas em ser, viver, mesmo sem nada entender.

Não existem jogadas, intenções cogitadas, engenhosas articulações sociais, encenações teatrais. Somente o encanto, que ao poucos se evanesce com o avançar de cada idade.
A simples poesia vai se transformando em sinfonia, onde tudo passa a ser orquestrado, ensaiado, analisado. Um simples tom, semitom, agudo, grave, deve ser minimamente calculado.

Mas a vida deixa em nós suas pistas, pois, mesmo adultos, carregamos daquela poética infância suas rubricas, que permanecem em nós, assinadas com a tinta da caneta daquela felicidade, aquela do grande “segredo” confessado, e que esquecemos quando viramos um adulto-idiotizado.

Essas rubricas perenes trazem consigo as experiências da infância e, sem que saibamos, elas foram responsáveis pela formação de nosso caráter, mesmo delas, quando adultos, extraindo as superficialidades de suas profundidades.
Construímos nossa personalidade, mas essas rubricas em suas essências, nunca são modificadas. Mesmo nos comportando de modo cognoscente, sempre no fundo haverá um olhar daquela infância querente.

Do mais inato pateta pensante ao mais requintado intelectual brilhante, o conteúdo autêntico estará impregnado intuitivamente, repousando no inconsciente, e aquela verdadeira felicidade que é sempre em nós ausente, só se revelará se nos permitirmos ter um coração daquela poética infância inocente.

 
   
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