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Galfarro

O sol aparece..., um dia tranquilinho
como outro dia qualquer!
É o sossegado de mais um dia!
Nos girassóis as abelhas fazem a festa:
se lambuzam de néctares e gozos!
Sem alvoroço as formigas cortadeiras,
no fuça-fuça, buscam o que cortar.
Será que a seiva das folhas tem sabor igual?!

O sol aparece...,
e o estardalhaço da luz que o sol derrama,
é de tal alumiado que parece tudo acender!,
e arromba as retinas das janelas todas;
e invade as frestas das tramas das cortinas
e desvirgina o escurecido herdado do noturno.
Mais um volteio, em suas muitas voltas
e voltas e voltas..., em torno do eixo da vida.

O sol aparece...,
emoldurado por uma brisa cigana,
que não tem pouso e não tem alento;
menos ainda significância para ser ventania.
E o tempo, hemorrágico e sem contenção,
empoleirado nos ponteiros dos relógios,
conluiado com o “enche e seca” das ampulhetas,
perambula solene com ida sem volta!

E o sol aparece e o sol some...,
e é sempre tudo quase igual..., igual..., igual...,
em dessemelhante e desenxabido existir.
Tudo se acrisola nesse sempre passar:
o tempo é cego e silente aos lamentos todos,
de todos que com o tempo se esvai e de todo se finda,
em voltas e mais voltas do girar da vida!

Me sinto cega-rega, nesse laborar matinal:
preguiçoso e cantadeiro tal qual cigarra!,
enquanto nos girassóis as abelhas fazem festa
e se lambuzam de néctares e gozos!,
e as formigas cortadeiras, sem aforçuramento,
no fuça-fuça persistente do corta-corta das folhas.

Será que a vida, para todos, tem sabor igual?!

 
   
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