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Será que esqueci algo???

Onde está minha sanidade???
Pandêmico tal como estamos, me pergunto se estou ficando louco ou terrificado com essas mídias fúnebre que assolam os canais de TV aberta.
Me assusto, mais ainda, porque percebe que essa sandice está a alastrar-se mais rápido que a minha massa craniana pode assimilar!
Lembrando da máxima que ouço desde minha infância, que até pode parecer criancice ou coisa mais cretina: notícia ruim viaja na barriga da miséria. – Era isso mesmo que era o dizer do meu avô?? Era mesmo um dizer do meu avô, ou era de um vizinho..., ou era de um tio..., ou foi um professor na minha alfabetização??
Perceberam minha preocupação?!
Já que está tão difícil definir coisa tão simplória..., careço de mais inquietação no relativo à minha sanidade?
Acredito que sim! Careço de pôr de lado o “Rivotril” e to-mar uma dose de bom conhaque – isso para esconder dos leito-res que só tenho mesmo é Pitú, e com cara de que é produzida na China.
Mas será que caminhamos para o pandemônico??? Isso me deixa por demais confuso: pandemônico, em Portugal, refere-se a “pandemia”; no Brasil, pandemônico é atinente à “mistura desordenada de coisas ou pessoas”.
Minha cabeça está um pandemônio! Seja lá em Portugal, ou mesmo cá no Brasil, meu quengo está pandemonizado!
Não entenderam??? Muito menos eu!!
Volto a perguntar: “onde está minha sanidade??”
Acordei encarcerado, no dia em que dormi até mais tarde. Era quase meio dia. A notificação do meu aprisionamento veio a galope; mas meu cérebro estava meio que jabuti. Nem mais sei como é que soube. Apenas soube e preferia que tivesse fica-do sem saber, desse tal noticiado!
Um vírus que virou o mundo de ponta cabeça!
Será o fim dos tempos?? ... Em sendo assim, ainda tenho muito a resolver, antes do juízo final. Mas será que tem juízo, esse final de tempos, de tão pandêmico que é?!
Por que a OMS não prosseguiu na cantilena de que “era só uma gripezinha?” Agora tenho de correr, para resolver minhas pendências muitas, e mitigar meus agravos todos e alinhavar minha defesa para o corpo judicial do juízo final.
Vai que o mundo se acaba e não acabo minhas procelas cármicas??
Vai que o mundo se acaba e vou estar sem apoio advocatí-cio para me defender?? Sei lá quem serão os acusadores e quais serão os acusatórios??
Vai que seja um desafeto meu?? Estarei “fufuricado”, ao invés de acrisolado!
Me debruço à janela do meu apartamento, devidamente pa-ramentado – máscara e tudo mais – brandindo um frasco-spray de álcool gel, ao ponto do ensandecimento, endoidecido e revi-rado dos miolos!! Será que vão me botar em camisa de força??
Solto lânguidos olhares para as ruas da cidade-fantasma e grito, mudamente, e o meu rugido arromba o silêncio tumular:
– Alguém viu minha sanidade por aí?? Fugiu e eu nem vi a hora. Coisa assim tão de chofre..., que quando dei por fé..., foi-se em faceirice tal que nem mesmo se despediu de mim!

 
   
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