Efuturo: O Fadário do Rio

O Fadário do Rio

Largo, plácido, o rio corre
sabe-se lá do que ou de quem...
Perdura em águas profundas,
no mais do leito,
alargado e raso em pouco do curso;
tenebroso no seu mais do tempo,
singular, intrépido, solene e, por certo,
buscando se esconder no mar.

O que pensa ser o rio, se é que pensa?!
De que ou quem, as águas do rio foge,
seus murmúrios nada dizem!
Duro silêncio nas margens plácidas!
Jogo de palavras mudas,
em suspirar dolente e profundo!
A voz das águas são mais firmes
e a tudo sobrepõem-se,
faz queixas muitas,
mas não revelam seus arcanos.

Resoluto, em arisca correnteza,
em fluxo de energia mágica cinética,
segue o rio correndo:
sabe-se lá de que; sabe-se lá de quem...

É sina!, eu sei. Não sei como sei..., só sei!
O Fadário do Rio

Largo, plácido, o rio corre
sabe-se lá do que ou de quem...
Perdura em águas profundas,
no mais do leito,
alargado e raso em pouco do curso;
tenebroso no seu mais do tempo,
singular, intrépido, solene e, por certo,
buscando se esconder no mar.

O que pensa ser o rio, se é que pensa?!
De que ou quem, as águas do rio foge,
seus murmúrios nada dizem!
Duro silêncio nas margens plácidas!
Jogo de palavras mudas,
em suspirar dolente e profundo!
A voz das águas são mais firmes
e a tudo sobrepõem-se,
faz queixas muitas,
mas não revelam seus arcanos.

Resoluto, em arisca correnteza,
em fluxo de energia mágica cinética,
segue o rio correndo:
sabe-se lá de que; sabe-se lá de quem...

É sina!, eu sei. Não sei como sei..., só sei!