A imensidão dos espaços vazios
assusta o mais intrépido grumete!
Nem carece de negrume!,
pois que a pretura, de certo,
já está embutida no medo.

A imensidão dos espaços vazios
não induz o medo ou os temores...,
pois que isso não carece de indução.
Já faz parte do pacote pânico.
É uma fobia marchetada na alma!
É um terror incrustado no íntimo,
tal como pedra rara em anel-aliança!

A imensidão dos espaços vazios
é enchida com doces e vaporoso pesares,
que são aflições e angústias e desconsolos
e de consternações dos muitos desprazeres!

São sentimentos soturnos encastoados no medo!
São penas impagáveis, por falha da castigância!
São tétricos pensares abarrotados de pavor!
São deveras sentidos no fundo do íntimo
e na verdade são de puro e límpido pungência,
carentes da purgação que lhe é por demais carecida!

Chá de senhoras; troca de mesuras e agrados.