Efuturo: Lembranças...

Lembranças...

Agora,
Poderia renascer
Sentir a ternura dos momentos
Doces e infinitos
Todos os pensamentos me surgem
Mas são vagos demais
Não alcançam, agora...
O que sinto

No tocar de uma estrela
Ou mergulhar no profundo oceano
E buscar para ti
Uma pérola
Guardada arcanamente
Em uma simples concha submersa
Seria, no entanto...
Pouco demais

Para infinidades de lembranças
Vividas
Há um poder imenso
Que torna uma vida inteira
Em pequenos trechos
Repetitivos e conseqüentes
Não há valor comparativo
Entre dois mundos

Porque tudo se torna neutro
Porque só eu sei
Que essas lembranças são amargas
E meu coração recebe como mel
Porque eu sei
Que essa lembrança me destrói
E meu coração acha que me constrói

E não há nada no mundo
Que me faça esquecer
Todos os grandes sonhos
Que se tornaram grandes pássaros
Porém – Voaram
Fiquei num abismo
Esperando o grande aplauso desse sonho perdido
Que nunca voltou!